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Os vereadores Vlademir Labanca (PV) e Vinicius Castello (PT) denunciaram a truculência de servidores do setor de controle urbano de Olinda em relação ao que classificaram como “perseguição” aos comerciantes da cidade às vésperas da abertura do Carnaval 2024.

 

De acordo com os parlamentares, munidos de um “decreto inconstitucional” assinado pelo prefeito Professor Lupércio (PSD), os agentes teriam agredido ambulantes e donos de bares na tentativa de obrigá-los a comercializar apenas produtos relacionados aos patrocinadores oficiais da festa.

 

Imagens divulgadas pelo vereador Vlademir Labanca sugerem, inclusive, agressão a uma mulher.

 

“Hoje foi o limite da violência e da perseguição a trabalhadores que precisam do carnaval para pagar as suas contas. […] Todo o nosso repúdio a essa gestão perseguidora e ditadora (sic) do prefeito Professor Lupércio. Espero que a Delegacia da Mulher tome uma atitude contra esse cidadão que agrediu uma mãe de família”, reagiu Labanca.

 

Essa não é a primeira vez que a gestão Professor Lupércio tenta proibir a comercialização de produtos e restringir o acesso do cidadão ao livre comércio no carnaval de Olinda. Na edição do ano passado, a prefeitura chegou a ser alvo de uma recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para que a decisão fosse revista.

 

“Enojado com o modo arbitrário que a gestão municipal tem agido. Como se não bastasse a agressão à mãe do dono de um comércio, fecharam o estabelecimento exigindo um documento que nenhum outro comércio detém. O nome disso é retaliação. […] É assim que quem trabalha em Olinda é tratado, como se criminoso fosse”, criticou Castello.

 

Em um comentário na rede social Instagram, os responsáveis pelo Bartalhão Premium, comércio palco da confusão, agradeceu a mobilização. “Agradecemos o apoio. Independentemente, iremos abrir. Estamos regularizados e nada além de Deus vai nos proibir de fazer o nosso carnaval.”

 

A Prefeitura de Olinda não se manifestou publicamente sobre a ação do setor de controle urbano nem quanto à proibição de comercialização de bebidas no Carnaval 2024. O espaço segue aberto.

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