Ministros também decidiram manter a prisão do empresário Maurício Camisotti. Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria de votos neste domingo (12) para manter as prisões preventivas de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, e do empresário Maurício Camisotti.
Ambos foram presos em 12 de setembro durante operação da Polícia Federal (PF), acusados de participação no maior esquema de fraudes no INSS da história, onde milhares de aposentados e pensionistas foram roubados.
Os ministros Nunes Marques, Edson Fachin e André Mendonça votaram a favor da manutenção das prisões. O ministro Gilmar Mendes declarou-se impedido de participar do julgamento.
A análise do caso teve início na sexta-feira (26). Nesse formato, os ministros têm até o dia 3 de outubro para registrar seus votos no sistema eletrônico do STF. Ainda falta o voto do ministro Dias Toffoli.
Os acusados
Antônio Antunes é acusado de atuar como lobista e intermediador de um esquema que concedia descontos indevidos em benefícios previdenciários, resultando no desvio de recursos que podem chegar a R$ 2 bilhões em apenas um ano. Parte desse montante teria sido repassada a servidores do INSS, além de familiares e empresas ligadas a eles.
Já o empresário Maurício Camisotti é investigado como um dos principais beneficiários diretos das fraudes.
Com informações do Diário do Poder