Simplex revela queda de João Campos na corrida pelo Governo, mostrando reflexo de enfraquecimento nas ruas e uma cidade paralisada
Divulgada na última segunda-feira (6), a pesquisa Simplex/CBN mostrou um cenário na disputa pelo governo do Estado de que a disputa não será tão fácil como se especulava. O prefeito do Recife, João Campos (PSB), que antes tinha mais de 37 pontos de vantagem quanto a governadora Raquel Lyra (PSD), hoje vê essa diferença cair mais de 20 pontos e chegar a 14 pontos.
O levantamento mostra hoje que a atual governadora chegou aos 29,3%, enquanto o prefeito tem 43,6% dos votos. Ao analisar os números, fica claro que a margem entre os dois candidatos tende a ser ainda mais intensa, visto que a Chefe do Executivo Estadual tem intensificado as agendas em todas as regiões com entregas concretas esperadas por anos.
Mas outro fator que chama a atenção, é que o prefeito do Recife participou recentemente das eleições municipais de 2024, e já caiu em campo, antecipando a campanha para 2026. Porém, esse fator fez o gestor esquecer da sua principal função: administrar o Recife. Antes os vídeos que mostravam entregas, hoje apresentam apenas uma tentativa de mostrar um candidato que é blindado em suas redes, que está distante da população, em ambientes controlados para fugir de críticas e não inaugurando obras por atrasos e diversos aditivos.
Uma análise comparativa entre a pesquisa Simplex, divulgada em 06 de outubro de 2025, e um levantamento anterior do Instituto Real Time Big Data, de 23 de setembro de 2025, revela uma dinâmica interessante no cenário eleitoral de Pernambuco. Os dados indicam uma evolução nas intenções de voto para a governadora Raquel Lyra (PSD) e uma queda notável para o prefeito do Recife, João Campos (PSB).
Na pesquisa Real Time Big Data, realizada cerca de duas semanas antes da Simplex, João Campos aparecia com 59% das intenções de voto, enquanto Raquel Lyra registrava 24%. No levantamento mais recente da Simplex, os números se alteraram significativamente, com João Campos experimentando uma queda de 15,4 pontos percentuais em suas intenções de voto entre as duas pesquisas. Em contrapartida, Raquel Lyra demonstrou uma evolução de 5,3 pontos percentuais no mesmo período. Essa movimentação, embora não altere a liderança de João Campos, sugere uma mudança na percepção do eleitorado e um fortalecimento da governadora a um ano do pleito.
Apesar de João Campos ainda manter a liderança, a redução significativa de sua vantagem e o crescimento consistente de Raquel Lyra apontam para uma intensificação da competitividade na disputa pelo Governo de Pernambuco. A governadora, em busca da reeleição, demonstra uma capacidade de consolidação de sua base e atração de novos eleitores, enquanto o prefeito do Recife observa sua popularidade em um processo de recuo, evidenciado pela queda em suas intenções de voto.
SEGURANÇA I – E por falar em números, o Juntos pela Segurança tem apresentado resultados expressivos, consolidando-se como um modelo eficaz no combate à criminalidade. A chegada de novos policiais e o reforço no policiamento ostensivo são pilares dessa estratégia, que visa garantir maior tranquilidade à população e valorizar as forças de segurança do estado.
SEGURANÇA II – E por falar em números: Setembro de 2025 registrou o menor número de Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVPs) em 15 anos, com 2.765 casos, uma redução de 22,5% em relação a 2024. Assaltos a coletivos caíram 72,1%, e roubos de celulares diminuíram 27,4%. Esses dados confirmam uma virada histórica na segurança pública pernambucana.
DEU RUIM I – O governo Lula (PT) considerou negativa a escolha de Marco Rubio, chefe da diplomacia americana, para negociar a normalização da relação bilateral. Rubio, que criticou publicamente o governo brasileiro e denunciou perseguições do STF, foi responsável por sanções contra autoridades, como Alexandre Padilha, tornando-o uma figura controversa para o diálogo.
DEU RUIM II – Houve certo alívio por não ser Scott Bessent, do Tesouro, o negociador. A situação sugere que o Brasil deveria confiar as negociações a diplomatas profissionais, em vez de ativistas do Itamaraty, e evitar informações não confirmadas, como o pedido de Lula pelo fim das sanções, que os EUA não confirmaram.