Levantamento mostra candidatos conservadores entre os mais citados para para disputar vagas na Câmara e na Alerj. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
A mais recente sondagem do instituto Prefab Future revela os nomes mais lembrados espontaneamente pelo eleitorado do Rio de Janeiro como prováveis candidatos a deputado federal e estadual nas eleições de 2026.
A pesquisa ouviu 2 mil pessoas, em todas as regiões do estado, e mostra um cenário bastante pulverizado, marcado por figuras tradicionais da política fluminense e por novos nomes que ganharam visibilidade nos últimos anos.
Entre os nomes mais citados para deputado federal aparecem, em ordem alfabética, políticos como Carlos Jordy, Chris Tonietto, Otoni de Paula e Delegado Antônio Furtado, todos com perfis compatíveis com o eleitorado de direita.
Também figuram na lista integrantes de correntes mais tradicionais ou de esquerda, o que reflete a diversidade de lembranças espontânea no momento.
Para a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), a pesquisa listou nomes como Cláudio Caiado, Betinho Albertassi, Rodrigo Amorim e Márcio Gualberto, entre outros.
O conjunto indica ampla pulverização também nessa disputa, com representantes de diferentes correntes e trajetórias.
O dado de maior destaque não são os percentuais (que não foram divulgados), mas o fato de o eleitorado fluminense ainda não demonstrar uma consolidação clara de preferências.
Para quem observa o cenário com olhar conservador, o levantamento sinaliza que há espaço para novas candidaturas alinhadas à direita ganharem força, especialmente entre aqueles nomes já com boa lembrança espontânea.
Com a proximidade da eleição, a tendência é que o mapa mude bastante: aliados reputados, mobilização nas redes, debates sobre segurança e valores tendem a influenciar quem vai emergir como favorito.
A pesquisa chega em meio a um momento de reorganização política no Rio de Janeiro: além da disputa proporcional, o pleito de 2026 envolverá cargos majoritários, o que tende a movimentar alianças e coalizões.
A dispersão de lembrança espontânea sugere que muitos eleitores ainda buscam referências claras para seus votos. Isso pode favorecer candidatos com perfil conservador e forte presença nas bases sociais.











