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Instituição solicita que a Advocacia-Geral da União adote medidas jurídicas para conter a desinformação e preservar a integridade do sistema financeiro e das instituições democráticas. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

Banco do Brasil (BB) denunciou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) à Advocacia-Geral da União (AGU) por uma série de publicações nas redes sociais. A instituição financeira alega que o parlamentar disseminou desinformação com o objetivo de prejudicar a imagem do banco e incitar um pânico bancário entre os correntistas. A denúncia, que também inclui o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) e o advogado Jeffrey Chiquini, aponta que as publicações contêm “informações falsas” e “incitação à retirada de recursos”. Em um dos vídeos divulgados, Eduardo Bolsonaro afirmou que o banco iria à falência e seria “cortado das relações internacionais”.

 

A campanha nas redes sociais teve início após o Banco do Brasil cancelar o cartão de crédito internacional (bandeira Mastercard) do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e substituí-lo por um de bandeira nacional (Elo). Segundo o deputado, a ação seria uma retaliação à suposta aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro.

 

Em comunicado, o Banco do Brasil classificou as publicações como difamatórias e declarou que “tomará todas as medidas legais cabíveis para proteger sua reputação”. A instituição reforçou que a divulgação de informações falsas sobre o sistema financeiro é crime, previsto na Lei 7.492/1986, com pena de reclusão de dois a seis anos, além de multa. O caso também repercutiu no governo federal. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmaram que a campanha está ligada a apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

 

Com informações da Jovem Pan News

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