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Ao menos 13 estados registram casos suspeitos de intoxicação. Foto: Biodiesel Brasil

 

O Brasil investiga 209 casos suspeitos de intoxicação por metanol após ingestão de bebida alcoólica, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados em 5 de outubro. Dentre esses, 16 já foram confirmados, sendo 14 em São Paulo e 2 no Paraná.

 

São Paulo concentra a maioria dos registros, com 14 confirmações e 178 suspeitas sob investigação. Até o momento, 13 estados notificaram casos: Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pernambuco, Paraná, Rondônia, São Paulo, Piauí, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraíba e Ceará. A Bahia e o Espírito Santo já descartaram casos, e o Ceará registrou seu primeiro alerta.

 

Até agora foram contabilizadas 15 mortes no país, com duas confirmadas em São Paulo; as outras 13 permanecem em apuração. Os óbitos foram registrados ou estão sob investigação nos seguintes locais: sete em São Paulo, três em Pernambuco, um no Mato Grosso do Sul, um na Paraíba e um no Ceará.

 

Para enfrentar a emergência, o Ministério da Saúde iniciou a distribuição de etanol farmacêutico, usado como antídoto em casos de intoxicação por metanol, aos estados que solicitaram reforço. Na primeira remessa foram enviadas 580 ampolas distribuídas entre Pernambuco (240), Paraná (100), Bahia (90), Distrito Federal (90) e Mato Grosso do Sul (60). As unidades fazem parte de um lote de 4,3 mil ampolas destinadas ao Sistema Único de Saúde em parceria com hospitais universitários federais e a Ebserh.

 

A intoxicação por metanol configura-se como emergência médica grave, já que o organismo o metaboliza em substâncias tóxicas como formaldeído e ácido fórmico, que podem ser letais. Os sintomas mais comuns são visão turva ou perda da visão, além de mal-estar generalizado como náuseas, vômitos, dores abdominais e suor excessivo.

 

Em caso de suspeita, recomenda-se procurar atendimento de emergência o quanto antes e contactar os serviços especializados, como o Disque-Intoxicação da Anvisa (0800 722 6001), o CIATox local ou o Centro de Controle de Intoxicações de São Paulo (CCI), nos telefones (11) 5012-5311 ou 0800 771 3733. A demora na resposta pode elevar significativamente o risco de desfecho fatal.

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