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O que está em jogo é o futuro de Pernambuco

 

Surpreendeu a convocação de coletiva pelas comissões da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para falar sobre os empréstimos captados pelo Governo de Pernambuco e a distribuição de recursos. Segundo os presidentes das três comissões basilares da Casa, Antônio Coelho (Finanças), Alberto Feitosa (Justiça) e Waldemar Borges (Administração), a reunião foi de iniciativa da Alepe, embora só opositores à gestão estivessem presentes, com deputados da base alegando sequer terem sido convidados ou informados sobre o tema do encontro.

 

Os deputados tentaram dizer que a gestão não conseguiu destinar os recursos da forma devida, mas não souberam explicar nada de forma clara à imprensa, que saiu da coletiva cheia de dúvidas. Em mais uma tentativa da oposição de mudar os ritos entre poderes e travar projetos que cabem ao governo executar, entra em jogo o futuro dos pernambucanos, especialmente aqueles que sempre foram esquecidos. Pernambuco precisa de pontes, não de barreiras políticas. A governadora Raquel Lyra foi eleita com a missão de mudar uma realidade de abandono de gestões passadas. E precisa continuar cumprindo essa missão, apesar dos que querem manter o estado refém de um modelo antigo, atrasado e concentrador de poder.

 

A aquisição de novos empréstimos e execução de obras cabe somente à gestão da governadora e a toda a sua equipe. Os deputados têm o papel de legislar e fiscalizar, não de dar pitaco na gestão. O travamento, diga-se de passagem, orquestrado por uma minoria de oito deputados opositores, de um total de 49 parlamentares, impede que água chegue para quem precisa, que estradas sejam concluídas, que reformas sejam feitas em hospitais.

 

Essa postura conflituosa e perseguidora, principalmente do presidente da comissão de Justiça, o agora esquerdista, Alberto Feitosa, nunca antes vista na história da Alepe, não prejudica o governo, nem a governadora. Prejudica os pernambucanos. A oposição diz que falta diálogo, mas insiste em fechar portas com a base governista, agindo sempre de forma autoritária e unilateral.

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