O primeiro curso de Residência Intersetorial em Primeira Infância do Brasil tem o início das aulas nesta segunda-feira (04/03). A iniciativa foi pensada e coordenada pela Secretaria da Criança e Juventude de Pernambuco (SCJ-PE), no sentido de colocar a criança na centralidade das políticas públicas e do orçamento público. Através da ampliação das ações de formação continuada, em nível de pós-graduação, profissionais de nível superior que atuam como técnicos e/ou gestores na área da Primeira Infância do território Pernambucano, nas áreas de saúde, educação, assistência social, poderão ter acesso à formação.
O programa é inédito no Brasil e está sendo executado através de um convênio entra a Universidade de Pernambuco (UPE) – Pró-Reitora de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação, que irá ser a responsável pela certificação dos participantes ao final do curso, a SCJ-PE e a parceria técnica da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal. “Estamos apresentando uma forma inovadora de interiorizar o acesso à informação de alta qualidade. Ao proporcionar que profissionais residentes nos municípios distantes também tenham acesso à formação, ampliamos a capacidade de, efetivamente, aprimorar as políticas públicas voltadas para a primeira infância do litoral ao sertão do estado”, explica o secretário da Criança e Juventude, Ismênio Bezerra.
O curso conta com 100 alunos aprovados e será ofertado na modalidade EAD com a realização de dois encontros presenciais entre os eixos, como forma de fomentar discussões e socializar os produtos técnicos a serem construídos pelos estudantes. A carga horária será de 380 horas e a prática será cumprida no ambiente profissional/trabalho. Ao final do curso os trabalhos de conclusão serão projetos inovadores para a primeira infância, que irão fortalecer a atuação dos profissionais no território pernambucano.
Neste primeiro período, serão abordadas as disciplinas de Desenvolvimento infantil: concepções e aspectos; Desenvolvimento integral na primeira infância; Primeira infância: Legislação e marcos regulatórios; A primeira infância no contexto dos Direitos Humanos; Setorialidade e intersetorialidade: políticas públicas, saberes e práticas; Atenção integral à criança em situação de violação de direitos; Gestão e estratégia de implementação; e Primeira infância: deficiências e vulnerabilidade social, entre outras cadeiras.
