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Seu papel foi o de atestar a “legalidade” de acordos irregulares. Foto: Carlos Moura AgSenado

 

O ex-procurador-geral do INSS Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho, que prestou depoimento nesta quinta-feira (23) na CPMI, não esclareceu seu súbito enriquecimento, em prazo muito curto, em mais de R$18 milhões.

 

Ele é suspeito de ter recebido propinas milionárias para criar condições para os descontos em benefícios previdenciários sem que os aposentados autorizassem ou percebessem.

 

Seu papel foi o de atestar a legalidade de acordos irregulares entre as sindicatos e entidades associativas e o INSS e de atuar contra mecanismos de controle sobre os descontos associativos.

 

Ele não prestou o termo de compromisso de dizer a verdade e várias vezes recorreu a medida do STF para não responder perguntas e exercer o direito de ficar calado. O depoente nada falou sobre o mecanismo das fraudes levantadas pelo relator, deputado Alfredo Gaspar (União-AL).

 

Oliveira Filho disse que manteve um relacionamento de trabalho mais próximo com o ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto, também afastado do cargo, como ele, por decisão da Justiça.

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