Suicídio de um presidente no exercício do cargo representou um trauma para os brasileiros
Há 71 anos, em 24 de agosto de 1954, suicidava-se o presidente da República Getúlio Vargas, com um tiro no peito, em um dos momentos mais importantes e dramáticos da História do Brasil. Ele se matou na área residencial do Paláciodo Catete, no Rio de Janeiro, sede da Presidência da República, na época, por não suportar os escândalos envolvendo seus auxiliares mais próximos e ataque de opositores implacáveis como Carlos Lacerda (UDN), que sofreria uma tentativa de assassinato conhecida como o Atentado da Rua Toneleros. Getúlio deixou uma carta-testamento na qual afirmou: “saio da vida para entrar na História”.
Após liderar a derrubada da chamada Velha República (1932), tornou-se o chefe de Estado e de Governo no período ditatorial neo-fascista do Estado Novo, entre 1937 e 1944.
Getúlio Dorneles Vargas voltaria à presidência, constitucionalmente, pelo voto, nas eleições de 1950.
O enterro ocorreu na cidade de São Borja (RS), de onde se originava a família.
Com informações da Jovem Pan News