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Taxa “bom/ótimo” é de 24%. Curvas ficaram estáveis nos últimos meses

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) entrou em 2022 no mesmo patamar de avaliação dos meses anteriores. Pesquisa PODERDATA realizada nesta semana (2 a 4 de janeiro) mostra que 24% do eleitorado brasileiro acha o trabalho do presidente “bom” ou “ótimo” e 57% o considera “ruim” ou “péssimo”.

 

Os números mostram estabilidade. A taxa “ruim/péssimo” é a mesma registrada 15 dias antes. A “bom/ótimo” oscilou 1 ponto para cima, variação dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais da pesquisa.

 

 

 

No médio prazo, as curvas indicam que a avaliação do trabalho pessoal de Bolsonaro segue estável em patamar desfavorável ao presidente desde meados do 1º semestre de 2021. Naquele ano, Bolsonaro sofreu queda de popularidade de janeiro a março, quando o Brasil registrava aumento de mortes diárias pela 2ª onda da covid-19. A partir daí, a taxa de ruim/péssimo do presidente passou a oscilar na faixa de 54%-63%; a de bom/ótimo, de 27%-38%.

 

Nas últimas semanas, o presidente viajou em férias para Santa Catarina –e foi criticado por não ter retomado as atividades por conta das enchentes na Bahia. Durante a realização da pesquisa, esteve hospitalizado por causa de uma obstrução intestinal. Recebeu alta nesta 4ª feira (5.jan). O noticiário não parece ter afetado as taxas de avaliação do presidente no período.

 

A pesquisa foi realizada por meio de ligações para telefones celulares e fixos. Foram 3.000 entrevistas em 501 municípios nas 27 unidades da Federação de 2 a 4 de janeiro de 2021.

 

Para chegar a 3.000 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PODERDATA faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.

 

 

A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

 

ESTRATIFICAÇÃO O presidente tem suas maiores taxas de bom/ótimo entre homens (30%), pessoas de 60 anos ou mais (30%), na região Sul (32%) e entre os que ganham de 2 a 5 salários mínimos (31%). Tem os maiores níveis de ruim/péssimo entre quem tem 25 a 44 anos (64%), quem cursou ensino superior (68%) e na região Nordeste (70%).

 

 

GOVERNO: APROVADO POR 31%; REPROVADO POR 61% O PODERDATA também pergunta aos entrevistados sobre como enxergam o governo como um todo. A reprovação à gestão Bolsonaro oscilou 2 pontos para baixo em duas semanas; a aprovação foi 1 para cima. As duas variações estão na margem de erro.

 

 

 

Leia abaixo a estratificação por sexo, idade, região, nível de instrução e renda da aprovação do governo.

 

 

Do Poder360 

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