Petrolina viveu, nesta sexta-feira (05), um dos momentos mais significativos na construção de políticas públicas para a juventude negra. O lançamento do Comitê Juventude Negra Viva e do Edital de Chamamento Público para composição do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial reuniu jovens, lideranças comunitárias, movimentos sociais, representantes do poder público e diversos setores da sociedade em um encontro marcado por emoção, simbolismo e compromisso com o futuro.
A consolidar Petrolina como referência nacional: além de ser o segundo município de Pernambuco a aderir ao Plano Juventude Negra Viva, é o primeiro do Brasil a instituir uma comissão municipal ligada à estratégia nacional. O edital lançado durante o evento convocado por entidades da sociedade civil para compor o Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial, fortalecendo a participação social na formulação, acompanhamento e avaliação das políticas públicas de combate ao racismo.
Realizado na Escola do Saber, o evento também contou com apresentações culturais, um exemplo da capoeira, que fortaleceu a força da ancestralidade e a importância da representatividade na construção de uma cidade mais justa, plural e inclusiva. A presença de coletivos de juventude, movimentos de mulheres negras, comunidades quilombolas e representantes de religiões de matriz africana deu o tom de um encontro que nasceu para ser transformador.
Durante o evento, o prefeito Simão Durando destacou a importância desse passo para o município e reafirmou o compromisso de gestão com o enfrentamento às desigualdades raciais.
“Hoje, Petrolina reafirma que acredita nos seus jovens e na construção de uma cidade onde ninguém fica para trás. O Comitê Juventude Negra Viva é mais do que uma política pública, é um instrumento de esperança, de diálogo e de transformação social. Seguiremos trabalhando para garantir oportunidades, fortalecer direitos e ampliar vozes que historicamente foram silenciadas”, afirmou.
O encontro simboliza o início de uma nova etapa para Petrolina, uma etapa em que a escuta ativa, a participação da juventude e a atuação conjunta entre governo e sociedade civil se tornam pilares centrais para a construção de um futuro mais igualitário. Ao abrir espaço para que jovens negros participem das decisões que impactam suas vidas e seus territórios, o município reafirma seu compromisso com a justiça racial, com a diversidade e com uma cidade cada vez mais humana e acolhedora.








