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Tecio Teles se apresenta como alternativa da “direita lúcida” em Recife durante sabatina no programa Diálogos

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Na noite da última quinta-feira (19), o candidato a prefeito de Recife pelo Novo, Tecio Teles, participou de uma sabatina no programa Diálogos, da TV Nova, onde apresentou sua visão de uma “direita lúcida” para a capital pernambucana. Durante o evento, que contou com a participação do apresentador Pedro Paulo e dos jornalistas Wellington Ribeiro e Renata Gondim, Teles fez duras críticas à atual gestão. O candidato destacou problemas de infraestrutura, saúde e mobilidade urbana que, segundo ele, comprometem o desenvolvimento da cidade.

 

Tecio Teles explicou que ao se posicionar como a “direita lúcida” da cidade, ele busca conquistar o voto dos eleitores que, segundo ele, querem uma alternativa de oposição consciente e capaz de promover mudanças. “Esse eleitor que votou no presidente Bolsonaro é um eleitor inteligente de direita, mas entendeu que o candidato de Bolsonaro aqui em Recife não representa uma direita capaz de construir e levar o Recife para um caminho melhor”, declarou.

 

Durante a sabatina, Teles afirmou que o Recife está sendo governado de forma irresponsável e que a população sofre com a falta de serviços básicos. “A gente anda nos postos de saúde e vê a parede da frente pintada, maquiada, mas lá não tem atendimento. O pessoal para pegar uma ficha, tem que chegar às três horas da manhã”, criticou.

 

Para Teles, o atual governo foca mais em publicidade do que em resolver problemas reais. “É propaganda, é maquiando. Eu acredito na população e acredito na boa política”, disse Teles, apontando a necessidade de mudança. Em seu discurso, o candidato destacou que o Recife e Pernambuco estão sendo governados pelo mesmo grupo familiar há décadas, em uma administração “hereditária”. “No dia que acabar a oposição, não precisamos mais de eleição, vira um feudo hereditário”, declarou.

 

Ele criticou a gestão do PSB e do PT, ressaltando que grandes obras de infraestrutura estão abandonadas ou atrasadas. “A última grande obra de infraestrutura foi a via Mangue, pensada ainda no governo Roberto Magalhães”, disse. As obras que o PSB tentou entregar, ou foram projetadas com erro, como é o caso do ‘trambolhão da Caxangá’, ou foram entregues com atraso, como foi a ponte Monteiro Iputinga, que gastou mais de 100 milhões de reais e demorou mais de 12 anos”, disparou Teles.

 

A participação de Tecio Teles no programa Diálogos reforça seu posicionamento como uma alternativa de renovação na política local, prometendo um olhar mais atento às demandas reais da população recifense.

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