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Jesuíno Araújo lamentou a situação e disse que a população teme o encerramento das atividades do hospital. Direção da unidade desmentiu narrativa da Prefeitura de Olinda sobre um eventual acordo para regularização dos pagamentos

 

O vereador Jesuíno Araújo (Cidadania) saiu em defesa do Hospital Tricentenário após a direção da unidade de saúde ter denunciado o atraso nos repasses, estimado em cerca de R$ 6 milhões, por parte da Prefeitura de Olinda. A situação pode resultar na suspensão do atendimento ao público no período do Carnaval 2024.

 

De acordo com o diretor do hospital, Gil Brasileiro, a situação é “grave, precária e dificultosa”. “Precisamos urgentemente de socorro”, alertou o representante da unidade, ao acrescentar que a gestão do prefeito Professor Lupércio (PSD) tem recebido regularmente a verba do Governo Federal, mas não tem repassado o montante ao Tricentenário.

 

“Ficamos sem R$ 3,2 milhões apenas em emendas parlamentares, além de R$ 1,2 milhão em emendas de vereadores. Essa verba seria destinada à aquisição e manutenção de equipamentos”, lamentou Brasileiro.

 

Membro da bancada de oposição ao prefeito Professor Lupércio na Câmara Municipal, o vereador Jesuíno Andrade criticou a falta de planejamento por parte da Prefeitura de Olinda. “Do que adianta inaugurar uma UPA [Unidade de Pronto Atendimento] e fechar o Tricentenário?”, questionou o parlamentar.

 

Segundo ele, após o alerta por parte do hospital, a população teme agora o encerramento das atividades. “O grande medo agora é que o hospital feche as portas. E quem vai sofrer com isso é a população mais vulnerável da cidade”, pontuou Jesuíno.

 

Em nota à imprensa, a prefeitura assumiu que há, de fato, um atraso nos repasses, e que teria sido feito um acordo com a direção do Tricentenário paga a regularização da situação. A unidade de saúde, no entanto, desmentiu a narrativa da gestão Professor Lupércio.

 

“Nossos servidores não merecem o sofrimento da dúvida, se vão ou não receber seus salários em dia. O que temos em mãos é um contrato quebrado durante todo o ano de 2023”, lamentou Gil Brasileiro.

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