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Coluna da quarta-feira

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Pernambuco comemora queda da violência

 

A semana começou com um importante anúncio: o número de homicídios caiu 19,3% em Pernambuco no mês de setembro. Um número expressivo e que revela uma tendência. Afinal, foi o quinto mês consecutivo de redução no Estado. Sinal de que essa é uma tendência consolidada.

 

Segundo os dados da Secretaria de Defesa Social, as mortes violentas intencionais já haviam caído 10,3% em agosto, 12,6% em julho, 6,7% em junho e 11,6% em maio. O maior desafio do Governo Raquel Lyra, agora, é fazer com que essa tendência de redução seja mantida nos próximos meses. Se conseguir, o Estado pode encerrar o ano com uma queda que há muito tempo não se vê.

 

E por mais que o dado mais importante sobre violência seja o número de homicídios, há outros recortes que merecem destaque em setembro. Um deles é sobre os crimes violentos contra o patrimônio, que registraram o menor número em setembro nos últimos dez anos.

 

CRESCIMENTO I – O PSDB foi o partido que mais avançou nas eleições municipais de 2024 em Pernambuco, saltando de 5 para 31 prefeituras. Esse avanço expressivo deve-se à liderança da governadora Raquel Lyra, que conseguiu articular alianças locais e focar em uma campanha de renovação e eficiência administrativa. O PSDB, que antes tinha um papel secundário no estado, agora compartilha o topo do ranking de prefeituras com o PSB. A eleição de 2024 consolida o partido como uma das forças mais influentes do cenário político pernambucano.

 

CRESCIMENTO II – O salto de 5 para 31 prefeituras pelo PSDB reflete uma estratégia bem-sucedida de expansão política liderada por Raquel Lyra. A governadora investiu em alianças regionais e fortaleceu bases municipais, priorizando diálogo com lideranças locais. Essa articulação foi essencial para o sucesso nas urnas, garantindo ao partido uma presença significativa, especialmente no interior do estado. O protagonismo de Lyra, somado a uma gestão bem-avaliada, foi um dos fatores-chave para o crescimento do PSDB no cenário estadual em 2024.

 

PERCAS I – Enquanto o PSDB cresceu, o PSB enfrentou um período de retração. O partido, que era o maior detentor de prefeituras em Pernambuco, perdeu mais de 20 cidades em relação às eleições anteriores. Essa queda está associada à insatisfação com gestões municipais e à dificuldade de renovar suas bases de apoio. A ascensão de novas forças políticas, como a governadora Raquel Lyra, também contribuiu para o enfraquecimento do PSB, que agora enfrenta o desafio de reorganizar-se para recuperar sua força.

 

PERCAS II – Com o declínio do PSB e o avanço do PSDB, os dois partidos agora dividem a liderança no número de prefeituras em Pernambuco. Esse cenário marca uma nova fase de polarização política no estado. O PSDB surge como uma nova força, enquanto o PSB, embora ainda relevante, vê seu domínio enfraquecido. A disputa entre esses dois partidos deve intensificar-se nos próximos anos, com o PSDB buscando consolidar seu crescimento e o PSB tentando reorganizar-se para recuperar o espaço perdido.

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