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Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

 

Brasil, um narcoestado? A polêmica visão de Kim Kataguiri

 

As declarações do deputado Kim Kataguiri (União-SP), associando o Partido dos Trabalhadores (PT) ao narcotráfico e afirmando que o Brasil caminha para se tornar um narcoestado, geraram polêmica e reacenderam o debate sobre o controle do crime organizado no país. A acusação é grave e requer um olhar crítico sobre os fatos e os interesses por trás dessas afirmações.

 

Para compreendermos melhor essa questão, é necessário refletir sobre o conceito de narcoestado. Em países onde o crime organizado se infiltra nas estruturas do poder, há algumas características comuns: corrupção generalizada, controle do crime sobre a política e a economia, violações dos direitos humanos e uma crescente desestabilização institucional. É um modelo já observado em países como Colômbia, México e Afeganistão.

 

Mas será que o Brasil se encaixa nesse perfil? O Rio de Janeiro, por exemplo, tem regiões inteiras dominadas pelo tráfico de drogas e pelas milícias. Nessas áreas, o poder do Estado é reduzido ou inexistente, e os criminosos assumem o papel de governantes, cobrando “impostos”, impondo regras e até arbitrando conflitos. Essa realidade está longe de ser uma exclusividade dos governos petistas ou de qualquer partido específico; trata-se de um problema estrutural que se arrasta há décadas, atravessando diferentes administrações.

 

O paralelo com o Rio de Janeiro ilustra como o crime organizado se tornou uma força paralela ao Estado, seja pelo narcotráfico ou pelas milícias – grupos formados inicialmente por policiais e ex-policiais que passaram a controlar territórios sob a justificativa de combater o tráfico, mas que, com o tempo, se tornaram tão ou mais perigosos quanto os próprios traficantes. As milícias, aliás, cresceram vertiginosamente nos últimos anos, aproveitando lacunas no poder estatal e se infiltrando na política local.

 

Diante desse cenário, a afirmação de Kataguiri sobre o Brasil se tornar um narcoestado pode até conter elementos de verdade no que diz respeito à influência do crime organizado. No entanto, a generalização e a politização do tema obscurecem o real problema. O narcotráfico e o crime organizado não pertencem a um partido ou a um espectro político específico – são fenômenos enraizados na desigualdade social, na corrupção e na falta de políticas públicas eficazes para segurança e desenvolvimento social.

 

O desafio de combater o crime organizado vai além de acusações partidárias e requer um compromisso sério do Estado, independentemente de quem esteja no poder. A politização do debate pode até render manchetes e alimentar discursos eleitorais, mas não resolve o problema real que aflige milhões de brasileiros, principalmente os que vivem em comunidades dominadas pelo medo e pela violência.

 

Se queremos evitar que o Brasil se torne um narcoestado, o caminho deve passar por reformas estruturais, fortalecimento das instituições e um enfrentamento real e apartidário do crime organizado. Caso contrário, continuaremos presos a um ciclo vicioso em que o verdadeiro inimigo – o crime que sequestra vidas e territórios – seguirá intocado.

 

TRABALHO I – O prefeito Diego Cabral apresentou ao secretariado a nova identidade visual da gestão 2025-2028, reforçando um novo tempo de trabalho e desenvolvimento para Camaragibe. Com o slogan “A cidade do trabalho”, a proposta destaca conceitos como inovação, progresso e sustentabilidade. A renovação simboliza o compromisso de transformar o município em um polo de oportunidades, recolocando Camaragibe no protagonismo do Grande Recife e consolidando seu papel como cidade de geração de emprego e renda.

 

TRABALHO II – A nova identidade visual da Prefeitura de Camaragibe reflete uma gestão moderna e dinâmica, pautada em resultados e crescimento. Com tipografia objetiva e paleta de cores versátil, a comunicação reforça o ritmo acelerado das ações da administração municipal. Para Diego Cabral, a cidade não pode ser vista como um apêndice da Região Metropolitana, mas como um centro de desenvolvimento independente, com projetos que impactam positivamente a população e fortalecem a economia local.

 

INCANSÁVEL – Mesmo durante o recesso parlamentar, o deputado Fernando Monteiro mantém a agenda lotada, demonstrando sua capacidade de articulação e dedicação ao desenvolvimento do estado. Em Brasília, reuniu-se com lideranças estratégicas, incluindo Hugo Motta, fortalecendo alianças para um mandato produtivo. Em Pernambuco, percorreu diversas regiões, ouvindo demandas e construindo soluções para a população. Seu trabalho reafirma o compromisso com o crescimento do estado e a defesa dos interesses dos pernambucanos no Congresso Nacional.

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