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Coluna da segunda-feira

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O desafio da ineficiência: João Campos e Murilo Cavalcanti levam revés do prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes

 

No cenário político do Recife, Murilo Cavalcanti, secretário de Segurança Cidadã, emerge como um representante da velha guarda política, cujas ideias retrogradas refletem uma mentalidade ultrapassada e desvinculada da realidade atual. Recentemente, suas declarações no jornal O Globo desencadearam uma reação enérgica do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, evidenciando a desconexão de Murilo com os desafios contemporâneos.

 

Ao sugerir que autoridades cariocas visitem Medellín, na Colômbia, como modelo para combater a violência no Rio, Murilo revela sua obstinação em se agarrar a abordagens antiquadas. Suas propostas, como a estruturação de uma “nova polícia” e a ênfase em programas sociais, refletem uma falta de compreensão da complexidade dos problemas enfrentados pelo Recife e pelo Rio de Janeiro.

 

É irônico que Murilo destaque os Centros Comunitários da Paz (Compaz) como exemplo de sucesso, quando os dados revelam que Recife figura como a oitava capital mais violenta do país. Sua persistência em políticas que demonstraram pouco ou nenhum efeito na redução da violência só ressalta a ineficácia de sua gestão e a falta de visão para lidar com questões urgentes.

 

O embate público entre Murilo e Eduardo Paes expõe não apenas a rivalidade política, mas também a indignação legítima diante da audácia do secretário em oferecer conselhos enquanto sua própria cidade enfrenta sérios desafios de segurança. Paes foi rápido em apontar que o Recife supera o Rio em termos de violência, destacando a necessidade de Murilo concentrar seus esforços em sua própria jurisdição antes de dar lições a outros.

 

Além disso, é preocupante observar como o prefeito João Campos parece segurar Murilo, mesmo diante da falta de melhorias reais em sua pasta. A concordância de João com as ideias de Murilo ressalta, de forma negativa, a ausência de liderança assertiva e a hesitação em confrontar as falhas evidentes na abordagem de segurança pública do governo municipal. Esta relação complacente entre ambos levanta questionamentos sobre os verdadeiros motivos por trás do apoio de João a Murilo, especialmente quando os resultados tangíveis continuam escassos.

 

Em última análise, as palavras de Murilo Cavalcanti servem como um lembrete contundente da persistência da velha política, ancorada em ideias desatualizadas e na manutenção do status quo. Se o Recife deseja verdadeiramente enfrentar sua crise de segurança, é essencial afastar-se dessas mentalidades obsoletas e abraçar abordagens inovadoras e eficazes, lideradas por indivíduos comprometidos com a mudança e o progresso genuínos.

 

Apoio I – Eduarda Gouveia, pré-candidata a prefeita de Carpina, garantiu o apoio do vereador Gaspar da Ambulância, somando 12 vereadores em sua bancada, contra 5 do atual gestor. Gaspar ressaltou o compromisso de Eduarda com a cidade. Essa adesão fortalece o grupo Gouveia, consolidando sua posição política na região, especialmente na Mata Norte de Pernambuco. Com uma base sólida e crescente, o grupo demonstra sua capacidade de mobilização e de conquistar alianças significativas para os desafios futuros.

 

Apoio II – A deputada, Débora Almeida e o presidente estadual Fred Loyo, do PSDB, participaram do evento para lançar Zé Almeida como pré-candidato à prefeitura de São Bento do Una. Reconhecido por sua contribuição à cidade, Zé Almeida recebeu apoio das lideranças locais e da população. Fred Loyo ressaltou a história política de Zé Almeida, um dos primeiros filiados do PSDB em Pernambuco. Presentes também Esau, pré-candidato a vice-prefeito de Teresinha, Eraldo, ex-prefeito de Sanharó, e Socorrinho, fortalecendo bases em Lajedo. Loyo enfatizou o protagonismo do PSDB nas eleições, evidenciado pelo evento com líderes regionais.

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