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Quem causou o caos, agora quer posar de herói

 

Por 16 longos anos, Pernambuco enfrentou o drama silencioso e persistente da falta de água. A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), sucateada e tratada com descaso durante os governos consecutivos do PSB, tornou-se sinônimo de frustração para milhões de pernambucanos. As torneiras secas, os baldes nas filas de caminhões-pipa e os calendários de rodízio que nunca foram respeitados faziam parte da rotina de dezenas de municípios. A população clamava por soluções, mas o governo fazia ouvidos moucos. Nada foi feito de estrutural. Nenhuma revolução na infraestrutura hídrica. O colapso era diário, mas parecia invisível aos olhos dos que ocupavam o Palácio do Campo das Princesas.

 

Nesse contexto de omissão histórica, causa indignação, e até certo cinismo, ver o deputado federal Pedro Campos, herdeiro político direto dessa gestão desastrosa, tentar posar de fiscal do abastecimento de água no estado. O parlamentar lançou com pompa a plataforma “Observatório da Água”, com a proposta de monitorar rodízios, coletar denúncias e pressionar por melhorias. Não fosse trágico, seria cômico.

 

O mesmo grupo político que governou o estado por mais de uma década e meia sem apresentar soluções definitivas para o abastecimento hídrico, agora surge querendo cobrar da atual gestão, que está há apenas 2 anos e meio no comando, aquilo que eles mesmos destruíram ou ignoraram. É como o incendiário que, após atear fogo na casa, aparece diante dos escombros vestido de bombeiro.

 

A tentativa de Pedro Campos de transformar um problema herdado em palanque político é não apenas oportunista, mas também desrespeitosa com a inteligência do povo pernambucano. Sua crítica ao modelo de concessão proposto pela governadora Raquel Lyra, que visa justamente modernizar a Compesa e colocar fim à crônica da falta d’água, mostra mais interesse em preservar interesses políticos do que melhorar a vida da população.

 

Enquanto isso, a atual gestão tem enfrentado o problema de frente. Em menos de três anos, Raquel Lyra promoveu avanços estruturais que os governos do PSB nunca ousaram executar. Projetos de adutoras, ampliação de sistemas de abastecimento em regiões críticas e um plano robusto de concessão que promete atrair investimentos e garantir segurança hídrica para o futuro.

 

A nova Compesa que está sendo desenhada é fruto de um governo que encara o problema como prioridade, não como espetáculo midiático. Em vez de criar plataformas para “denunciar” a realidade que o seu próprio grupo ajudou a criar, Pedro Campos deveria refletir sobre o papel que teve, como deputado e como herdeiro político de uma gestão desastrosa, nesse colapso hídrico.

 

A população de municípios como Jataúba, Santa Filomena, Solidão e Vertente do Lério, que ainda sofrem com a escassez, não precisa de discursos inflamados ou observatórios com site bonitinho. Precisa de obra, de gestão e de respeito. E é isso que tem começado a ser feito.

 

Raquel Lyra tem demonstrado, com trabalho, que é possível, sim, reverter o caos herdado. A diferença é que, enquanto uns criam plataformas para reclamar, ela está criando soluções para mudar a realidade.

 

CANDIDATO I – O ex-prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Fábio Aragão, confirmou sua pré-candidatura a deputado estadual em 2026. Em entrevista ao programa Prefeito no Ar, ele explicou que sua saída da disputa municipal não significava o fim da vida pública. Segundo Fábio, a decisão de não buscar a reeleição foi tomada por orientação divina, mas o compromisso com a política permanece.

 

CANDIDATO II – “Quero ser a voz do polo de confecções”, diz Fábio Aragão

Ao anunciar sua pré-candidatura, Fábio Aragão destacou que pretende representar Santa Cruz e toda a região na Alepe. Reforçou seu desejo de ser a voz dos empreendedores e do polo de confecções, além de seguir ao lado de Helinho e Flávio. “Quero preencher a lacuna da honestidade e do cuidado com as pessoas”, declarou o ex-prefeito.

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