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Isolada, sem o PL, Raquel pode desistir

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Com filiação marcada para o Partido Liberal na próxima terça-feira, em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro fez um pedido ao presidente da legenda, Valdemar Costa Neto, que entrou no acordo: nas eleições do ano que vem não se aliar nos Estados a duas legendas, o PT e o PSDB. A primeira, claro, por ser abrigo do seu principal adversário, o ex-presidente Lula. Quanto à legenda tucana, o controle estar nas mãos do governador de São Paulo, João Doria.

 

Doria, como Lula, são além de adversários para o presidente. São inimigos figadais. Costa Neto se curvou prontamente e isso traz implicações em praticamente todos os Estados. Em Pernambuco, é uma ducha fria nas pretensões da pré-candidata tucana ao Governo do Estado, Raquel Lyra. Ela tem acordo fechado numa coligação com o PL, dirigido em Pernambuco hoje pelo prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira.

 

Pelas tratativas bem avançadas, Raquel seria a cabeça de chapa e Anderson o candidato a senador. Com provável ingresso no Cidadania, a deputada Priscila Krause tem seu nome cogitado nesta chapa como candidata a vice. Essa tríplice aliança daria a Raquel as condições que o seu partido não lhe dar hoje para entrar na disputa. É fato que o PSDB não tem candidatos para montar uma chapa proporcional, seja para a Câmara dos Deputados ou a Assembleia Legislativa.

 

Traduzindo: isolada, Raquel não vai para lugar algum na corrida estadual. E se insistir em disputar o Governo do Estado sozinha tende a sofrer uma grande decepção eleitoral. Na prática, abocanhando o PL, Bolsonaro pode ter dado o tiro de misericórdia na candidatura de Raquel.

 

Do Blog do Magno

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